O setor de saúde é um dos que mais impactam a economia de um país. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, a OMS, o setor já representa cerca de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) mundial. No Brasil, essa taxa é de 9,2% da soma de bens e serviços produzidos. Dentro desse mercado um segmento vem se desenvolvendo cada vez mais: as Healthtechs.
Um levantamento realizado pelo ‘Distrito HealthTechs Report’, que analisa o crescimento das Healthtechs brasileiras, apontou que durante a pandemia, o segmento cresceu cerca de 118% em comparação aos anos anteriores. Desde 2014 foram investidos cerca US$ 430 milhões em startups no Brasil e cerca de US$ 40 bilhões no mundo todo, demonstrando o quão promissor é esse negócio.
O que são as Healthtechs?
As Healthtechs são startups do segmento da saúde que possuem como característica o apoio na tecnologia para evoluir e transformar o setor. Seu principal objetivo é desenvolver soluções digitais, trazendo flexibilidade e melhorias na qualidade de saúde.
Além disso, por ser um modelo de negócios com foco no digital, as Healthtechs possuem como base tecnologias como computação na nuvem, data analytics, inteligência artificial, e soluções mobile para otimizar os serviços de saúde. Isso quer dizer que o seu campo de atuação é amplo, podendo ser do campo B2B ao B2C.
Quais são as vantagens das Healthtechs?
Esse modelo de negócios traz inúmeras vantagens tanto para pacientes quanto para as empresas de saúde. No caso dos pacientes, as Healthtechs oferecem soluções que permitem a flexibilização e personalização no atendimento. Dessa forma, o paciente tem a chance de, por exemplo, se deparar com diversas abordagens no diagnóstico, o que amplia a qualidade e a eficiência na saúde.
Já nas soluções para empresas, o campo é ainda mais diversificado. Esse modelo de negócio possibilita a interoperabilidade, ou seja, a capacidade da comunicação clara e eficiente entre dois ou mais sistemas. Essa flexibilização permite uma maior agilidade e controle no serviço, através de soluções como a produção de novos medicamentos e procedimentos de tratamento, redução de desperdício de insumos e materiais na saúde, redução de custos que, como resultados, obtém a melhoria na qualidade de vida, maior eficiência no atendimento e, consequentemente, a melhoria na qualidade de vida.
