Enquanto uma grande parcela da população permanece na segurança de suas casas, profissionais do setor de saúde em todo o mundo estão arriscando suas vidas para tratar e servir pacientes de coronavírus todos os dias, e apesar das condições difíceis, pessoal sobrecarregado e equipamento de proteção limitado.
Porém com toda a amplitude da situação que passamos, uma coisa é certa: A vida para a qual voltaremos em alguns meses será significativamente diferente da que tínhamos antes da pandemia. O setor de saúde como um todo deve sofrer mudanças de hábito, atendimento e protocolos.
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O que possivelmente mudará:
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Foco no sistema de saúde
A pandemia destacou as deficiências dos sistemas de saúde em todo o mundo. Os hospitais sobrecarregados começam a notar em que níveis são necessários upgrades, desde as suas infraestruturas até aos seus processos. Estes serão necessários para garantir um ambiente seguro para o pessoal e os doentes, bem como para lidar melhor com quaisquer situações de emergência.
Por exemplo, uma das razões especuladas para a taxa de mortalidade comparativamente baixa da Alemanha é a sua boa situação de cuidados intensivos. Com isso, podemos esperar ver muitos governos concentrarem-se mais nos cuidados de saúde, podendo adotar estratégias semelhantes empregadas por outros países que melhor geriram a crise.
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Novos hábitos
A conscientização para as medidas de higiene pessoal e pública viu um aumento durante a pandemia. As autoridades de saúde estão defendendo uma lavagem regular das mãos com sabão por pelo menos 20 segundos, estão em vigor medidas de distanciamento social e as pessoas estão se habituando a usar máscaras no dia-a-dia. Estes hábitos recém-formados podem permanecer muito depois do afrouxamento de quarentena, levando a uma melhor higiene geral.
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A inteligência artificial como ferramenta necessária
Há anos que alguns nichos de especialistas insistem na necessidade de implementar a inteligência artificial no contexto dos cuidados de saúde, mas os danos causados pelo novo Coronavírus evidenciaram ainda mais esta necessidade. Vimos como uma plataforma de IA ajudou a enviar os primeiros alertas do surto, algoritmos são usados para ajudar a notificar aqueles potencialmente afetados em várias partes do mundo. A IA pode ajudar os hospitais a gerir os seus recursos, e até ser usado para acelerar a pesquisa de vacinas.
Desenvolvimentos como esse continuam a mostrar que a inteligência artificial nos ajudará a preparar melhor para a próxima crise de saúde pública. Estes algoritmos não são soluções em si, mas sim ferramentas que ajudam os profissionais a aperfeiçoar o seu ofício.
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Uma mudança no atendimento
A importância das soluções de saúde digital ficou clara nestes tempos difíceis, e com isso o uso da telemedicina disparou em vários países. Dispositivos digitais, podem ser usados em casa e os resultados compartilhados remotamente com os médicos. Estes eliminam as consultas médico-paciente sempre que é evitável e ajudam a reduzir o risco de contaminação cruzada. Tais dispositivos devem tornar-se banais para parte da população, transferindo o ponto de atendimento para o paciente.
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Soluções sustentáveis
O COVID-19 nos ensinou muito, e nos confirmou que o estilo de vida – como costumava ser – não é sustentável para o nosso planeta. Todos nós tivemos que experimentar soluções digitais, seja reuniões virtuais para o trabalho, educação digital para estudantes e eventos virtuais em vez de conferências pessoais, que se revelaram não só eficazes, mas também uma forma sustentável de operar num mundo interligado.
Não quer dizer que tudo será digital, mas faz sentido digitalizar processos que não sejam mais eficientes fisicamente, se possível, e a telemedicina e tecnologia digital de saúde já mostram a sua aptidão para tornar isto uma possibilidade.
SE VOCÊ FOR INDÚSTRIA: CONFIRA AQUI A SEGUNDA LISTA DE DEMANDAS DOS CENTROS DE SAÚDE