Apesar de ser reconhecido como um povo alegre e acolhedor, o brasileiro não parece estar em equilíbrio com seu universo emocional. Uma pesquisa feita pela SulAmérica revelou que, em seis anos, o número de antidepressivos adquiridos pelos segurados da operadora aumentou em 74%. Em números concretos: de 35.453 unidades, em 2010, para 61.859, em 2016.
O uso de tais medicamentos é prevalente entre mulheres e pessoas a partir dos 50 anos. Atualmente, os antidepressivos figuram na segunda posição no ranking de remédios mais vendidos contra “desordens do sistema nervoso”. Os analgésicos são os campeões de consumo. O estudo também ressalta o crescimento no uso de fármacos contra a ansiedade: cerca de 110% no mesmo período analisado.
Recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) registrou que a depressão se tornou a maior causa de incapacidade no mundo. Em 2015, o número de pessoas em tais condições chegou a 322 milhões, 18,4% a mais que em 2005. A OMS define depressão como uma “tristeza permanente e uma perda de interesse pelas atividades que as pessoas costumam desfrutar, acompanhadas da incapacidade de realizar tarefas diárias, durante duas semanas ou mais”.
Com informações da Saúde Abril